Nova direção quer credibilizar a União das Adegas
"é necessário encontrar e promover espaços de parceria e de entreajuda"
20 de junho, 2012
O novo presidente da União das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro (UNIDOURO) quer credibilizar esta estrutura e unir as adegas.
Ilídio Santos, eleito no sábado, dirige há sete anos a Cooperativa de Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa, que se dedica à produção de vinho e de azeite.
Espalhadas pela Região Demarcada do Douro, existem 20 unidades e grupos cooperativos que possuem cerca de 20 mil associados.
Estas adegas representam 40 por cento do vinho de mesa produzido na região e cerca de 30 por cento do vinho do Porto.
Idílio Santos estima que cerca de metade destas estruturas atravessa dificuldades financeiras.
"Por isso, defendemos que é preciso encontrar plataformas de unidade e de cooperação em defesa e na promoção dos interesses da região", afirmou o responsável.
O dirigente disse à agência Lusa que é preciso que as adegas "falem a uma só voz".
"Nós fragilizamo-nos e esse é que é o nosso principal problema, é não termos uma união. Nós não nos conhecemos uns aos outros e se não nos conhecemos como podemos dialogar ou trocar impressões?", salientou.
Nesse sentido, Idílio Santos quer realizar reuniões regulares com os dirigentes de todas as adegas, a primeira das quais decorre a 28 de julho, em Freixo de Numão.
"No caso das cooperativas, é necessário encontrar e promover espaços de parceria e de entreajuda, numa lógica de economia de escala, para enfrentarem e vencerem a crise", referiu.
A nova direção quer "definir projetos com vantagens comuns no ramo da distribuição e exportação, para partilhar conhecimentos e experiências locais, regionais, nacionais e internacionais que possam solidificar e ajudar cada cooperativa a gerir melhor em busca de resultados que garantam sustentabilidade".
Pretende encontrar formas de financiamento, nomeadamente através dos fundos comunitários, para a realização de ações de formação, desenvolvimento de estudos, de comunicação e marketing.
A UNIDOURO quer ainda lançar um evento nacional de promoção e venda dos produtos das adegas, criar o dia anual das cooperativas do Douro e reforçar a organização administrativa e financeira da estrutura.
Fonte: Lusa/Fim
Espalhadas pela Região Demarcada do Douro, existem 20 unidades e grupos cooperativos que possuem cerca de 20 mil associados.
Estas adegas representam 40 por cento do vinho de mesa produzido na região e cerca de 30 por cento do vinho do Porto.
Idílio Santos estima que cerca de metade destas estruturas atravessa dificuldades financeiras.
"Por isso, defendemos que é preciso encontrar plataformas de unidade e de cooperação em defesa e na promoção dos interesses da região", afirmou o responsável.
O dirigente disse à agência Lusa que é preciso que as adegas "falem a uma só voz".
"Nós fragilizamo-nos e esse é que é o nosso principal problema, é não termos uma união. Nós não nos conhecemos uns aos outros e se não nos conhecemos como podemos dialogar ou trocar impressões?", salientou.
Nesse sentido, Idílio Santos quer realizar reuniões regulares com os dirigentes de todas as adegas, a primeira das quais decorre a 28 de julho, em Freixo de Numão.
"No caso das cooperativas, é necessário encontrar e promover espaços de parceria e de entreajuda, numa lógica de economia de escala, para enfrentarem e vencerem a crise", referiu.
A nova direção quer "definir projetos com vantagens comuns no ramo da distribuição e exportação, para partilhar conhecimentos e experiências locais, regionais, nacionais e internacionais que possam solidificar e ajudar cada cooperativa a gerir melhor em busca de resultados que garantam sustentabilidade".
Pretende encontrar formas de financiamento, nomeadamente através dos fundos comunitários, para a realização de ações de formação, desenvolvimento de estudos, de comunicação e marketing.
A UNIDOURO quer ainda lançar um evento nacional de promoção e venda dos produtos das adegas, criar o dia anual das cooperativas do Douro e reforçar a organização administrativa e financeira da estrutura.
Fonte: Lusa/Fim
Um Novo Ciclo do Sector Cooperativo no Douro
Mensagem do Presidente Ilídio Santos
Em tempos de crise é normal o crescimento da cooperação entre as pessoas e as organizações.
As dificuldades que o País enfrenta reflectem-se na região do Douro e justificam ou exigem que as Cooperativas, mais que nunca, sejam capazes de encontrar soluções concretas para o apoio à produção e à comercialização dos produtos de qualidade, nomeadamente do vinho e do azeite.